Avançando na Inclusão: Desbravando os Direitos dos Autistas no SUS

Explore as Trilhas da Inclusão: Desvende os Direitos dos Autistas no SUS

Convidamos você a mergulhar nesse universo de avanços e desafios. 

Aqui, você irá ler:

  1. Inclusão das Pessoas Com Autismo no SUS
  2. Atuação da OAB como Facilitadora de Direitos
  3. Acesso ao Tratamento do Autismo
  4. A Importância da Conscientização Social

Leia o artigo agora e amplie sua compreensão sobre a inclusão no SUS.

  1. Inclusão das Pessoas Com Autismo no SUS

Você tinha conhecimento de que o Sistema Único de Saúde (SUS) proporciona a garantia de tratamento para indivíduos autistas

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta a interação social, a comunicação e o comportamento. 

No Brasil, as questões relacionadas ao tratamento do autismo ganham destaque no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), onde a inclusão e a acessibilidade são fundamentais. 

Este artigo explora o panorama atual do tratamento do autismo no SUS, destacando desafios enfrentados, avanços significativos e perspectivas futuras.

Desde a VIII Conferência Nacional de Saúde, que resultou na criação do SUS, a Lei assegura o acesso à Política de Saúde Mental a todos os cidadãos brasileiros. 

Esta política abrange uma gama de atendimentos, que incluem desde suporte psicológico até iniciativas antimanicomiais, entre outros serviços.

Em 2015, o Estatuto da Pessoa com Deficiência foi sancionado, incluindo um capítulo dedicado exclusivamente ao direito à saúde

Este estatuto garantiu atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). 

No entanto, além do que está estabelecido na lei, a efetivação desse atendimento precisa ser concretizada na prática, os profissionais que atuam na área da saúde precisam de capacitação inicial e contínua. 

Os psicólogos não apenas prestam atendimento às pessoas com deficiência, mas também oferecem suporte aos familiares. 

As leis asseguram diversos direitos para as pessoas com deficiência, mas é crucial que sejam efetivadas na prática.

  1. Atuação da OAB como Facilitadora de Direitos

A OAB atua como uma ponte crucial na garantia dos direitos das pessoas autistas.

Em muitos casos, a população desconhece a quem recorrer ao enfrentar a necessidade de buscar atendimento ou compreender seus direitos legais. 

Além de informar os cidadãos sobre seus direitos, a OAB participa ativamente de diversos eventos e encaminha projetos de lei à Câmara Municipal e à Assembleia, desempenhando um papel proativo na legislação.

O principal papel da OAB nesses casos é de esclarecer os direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma vez que muitos desconhecem suas garantias legais devido à falta de informação. 

A Comissão recebe demandas individuais e coletivas, encaminha projetos de lei e mantém diálogo constante com políticos para cobrar políticas públicas dos governantes.

No contexto da atuação da Comissão da OAB e da demanda por atendimento às crianças autistas na rede pública, as mães dessas crianças apresentaram suas demandas à Comissão. 

A Lei 12.764/2012, conhecida como Lei Berenice Piana, estabelece que as pessoas com Transtorno do Espectro Autista são consideradas pessoas com deficiência para todos os efeitos legais. 

Portanto, todos os direitos assegurados no Estatuto da Pessoa com Deficiência são aplicáveis às pessoas com Transtorno do Espectro Autista.

Ouvir as experiências e demandas da comunidade autista é essencial para compreender as lacunas no sistema de saúde

Audiências públicas promovidas pela OAB proporcionam uma plataforma para expressar essas necessidades, como a carência de profissionais especializados.

  1. Acesso ao Tratamento do Autismo

Apesar dos avanços legislativos, a implementação efetiva dos serviços para autistas no SUS é desafiadora. 

O acesso a tratamentos especializados, como terapias comportamentais e ocupacionais, muitas vezes encontra obstáculos, especialmente devido à alta demanda e escassez de profissionais.

Apesar dos desafios, o SUS disponibiliza recursos e profissionais de saúde mental

É fundamental explorar estratégias para otimizar esses recursos, considerando a demanda crescente e a diversidade de necessidades dos autistas.

O SUS no Brasil oferece uma variedade de tratamentos para pessoas com autismo, visando proporcionar atenção integral à saúde e promover o bem-estar. 

Alguns dos tratamentos disponíveis incluem:

  • Atendimento Psicológico:

O SUS oferece sessões de psicoterapia para apoiar o desenvolvimento emocional e comportamental da pessoa com autismo.

  • Terapia Ocupacional:

A terapia ocupacional é disponibilizada para auxiliar na melhoria das habilidades motoras finas, coordenação e autonomia no desempenho de atividades diárias.

  • Fonoaudiologia:

A fonoaudiologia no SUS visa tratar e desenvolver habilidades de comunicação, linguagem e expressão oral.

  • Acompanhamento com Psiquiatra Infantil:

Em casos que demandam intervenção psiquiátrica, o SUS disponibiliza acompanhamento com psiquiatras especializados em saúde mental infantil.

  • Acesso a Medicamentos:

Algumas medicações podem ser prescritas para tratar sintomas específicos associados ao autismo, como ansiedade ou problemas de sono.

  • Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM):

O CERSAM oferece atendimento especializado, com foco na estabilização do quadro clínico, reconstrução da vida pessoal, suporte aos familiares e reinserção social.

  • Centro de Referência em Saúde Mental Infanto-Juvenil (CERSAMI):

Destinado a crianças e adolescentes, o CERSAMI atende casos de urgência e oferece suporte específico para essa faixa etária.

  • Atendimento por Equipes Regionais:

Cada Regional de Saúde possui equipes que acompanham os pacientes e encaminham para serviços especializados conforme necessário.

É importante ressaltar que a disponibilidade de tratamentos pode variar de acordo com a região e a demanda local. 

Além disso, o SUS busca promover uma abordagem integrada, considerando as necessidades individuais de cada pessoa com autismo.

Para informações mais detalhadas e personalizadas sobre os tratamentos disponíveis em uma região específica, é recomendável consultar diretamente os profissionais de saúde ou os órgãos responsáveis pela gestão da saúde pública na localidade em questão.

  1. A Importância da Conscientização Social

A conscientização e a educação pública desempenham um papel vital na criação de uma sociedade mais inclusiva. 

Iniciativas educacionais podem reduzir estigmas, aumentar a compreensão do autismo e promover a aceitação.

Apesar dos desafios, alguns avanços recentes indicam melhorias na conscientização e na oferta de serviços. 

A colaboração entre instituições, como universidades, e parcerias estratégicas podem ser cruciais para aprimorar o tratamento do autismo no SUS.

O tratamento do autismo no SUS enfrenta desafios, mas também oferece oportunidades para melhorias significativas. 

O diálogo contínuo entre comunidade, profissionais de saúde, instituições e governantes é essencial para identificar soluções eficazes e garantir que os direitos das pessoas com autismo sejam plenamente atendidos dentro do sistema de saúde público do Brasil.

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Elisangela Coelho

OAB/RJ 199.064
OAB/ES 32062

Fundadora do Coelho Advocacia. Com uma origem humilde com vasta experiência em Direito Previdenciário e com a missão de ajudar milhares de pessoas a alcançarem os seus benefícios previdenciários.

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