Canabidiol e Autismo: Uma Esperança Para Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas Com Autismo

Descubra a Promissora Conexão entre Canabidiol e Autismo

Leia nosso artigo exclusivo para explorar como o uso de Canabidiol pode ser uma esperança para aprimorar a qualidade de vida das pessoas com autismo. 

Aqui, você irá ler:

  1. Canabidiol e o Autismo
  2. Tratamento Para o TEA Alternativo
  3. CDB e o Tratamento Para Outras Condições
  4. Efeitos do Canadibiol a Longo Prazo

Entenda as descobertas mais recentes e as possibilidades que estão sendo exploradas para o tratamento das pessoas com autismo

  1. Canabidiol e o Autismo

A relação entre o canabidiol (CBD) e o autismo é uma área de pesquisa em crescimento, mas é importante notar que os resultados ainda estão em estágios iniciais. 

O CBD é um dos muitos compostos encontrados na planta de cannabis, e difere do tetrahidrocanabinol (THC), que é o componente psicoativo da maconha.

Alguns estudos sugeriram que o CBD pode ter propriedades ansiolíticas e antipsicóticas, o que levou pesquisadores a explorar seu potencial para tratar sintomas associados ao autismo

Os sintomas do espectro autista podem variar amplamente, incluindo dificuldades de comunicação, comportamentos repetitivos e desafios sociais.

Alguns pais relataram melhorias notáveis nos sintomas de seus filhos autistas após a administração de CBD, mas é crucial interpretar esses relatos com cautela, pois são baseados em experiências individuais e não em estudos científicos controlados.

Os estudos clínicos sobre o uso de CBD no tratamento do autismo estão em andamento, mas os resultados finais ainda não foram totalmente estabelecidos. 

Além disso, é fundamental considerar a segurança e a legalidade do uso de CBD, especialmente em crianças, e discutir qualquer intervenção com um profissional de saúde qualificado.

Em resumo, embora haja interesse crescente no potencial terapêutico do CBD para o autismo, mais pesquisas são necessárias para determinar sua eficácia, dosagem apropriada e possíveis efeitos colaterais. 

As pessoas interessadas em explorar o uso de CBD no contexto do autismo devem fazê-lo sob a orientação de um profissional de saúde.

  1. Tratamento Para o TEA Alternativo

Uma possível abordagem terapêutica para o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem surgido com o destaque para o canabidiol (CBD), um componente não intoxicante derivado da cannabis

Estudos iniciais indicam que o CBD pode oferecer benefícios para uma variedade de sintomas associados ao TEA, incluindo distúrbios do sono, hiperatividade e raiva. 

No entanto, para compreender totalmente o potencial do canabidiol como tratamento, é essencial explorar sua natureza e examinar o que a ciência já confirmou sobre seu uso medicinal.

A Cannabis sativa (C. sativa), planta conhecida como maconha, contém mais de 100 compostos. 

O interesse inicial da comunidade científica concentrou-se no THC, o componente psicoativo responsável por efeitos como alucinações, ansiedade e paranoia. 

Esses efeitos foram fundamentais na proibição do cultivo legal da maconha, o que historicamente dificultou a condução de pesquisas neurobiológicas abrangentes.

Durante muito tempo, as aplicações clínicas aprovadas da cannabis foram restritas a condições específicas, como o alívio da dor na esclerose múltipla e o estímulo do apetite em pacientes com AIDS submetidos à quimioterapia. 

Entretanto, a recente atenção ao CBD destaca a possibilidade de ampliar o escopo de tratamentos baseados em cannabis, especialmente no contexto do TEA.

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  1. CDB e o Tratamento Para Outras Condições

O Canabidiol (CBD) emergiu como uma promissora alternativa para tratar diversos distúrbios neuropsiquiátricos, incluindo ansiedade, psicose e epilepsia, sem os efeitos psicoativos associados à maconha

Sendo a segunda substância mais abundante na Cannabis, após o THC, o CBD tem se destacado nas evidências de seu potencial terapêutico.

Estudos recentes indicam resultados encorajadores, especialmente quando se trata do tratamento de sintomas em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

Uma pesquisa realizada em outubro de 2019 investigou os efeitos do extrato de cannabis sativa enriquecido com CBD puro em 15 pacientes autistas, dos quais 10 eram não epiléticos e 5 epiléticos. 

Após nove meses de tratamento, a maioria dos pacientes, de ambos os grupos, demonstrou melhorias em sintomas como convulsões, TDAH, distúrbios do sono e déficits de comunicação e interação social.

Outro estudo, conduzido em setembro de 2019, analisou como o CBD poderia influenciar a atividade cerebral em pessoas com TEA. 

Dezessete participantes com TEA e outros 17 sem o transtorno foram submetidos a ressonância magnética após consumirem CBD

Os resultados revelaram um aumento significativo na atividade cerebral em regiões específicas nos participantes com TEA, indicando que o CBD tem o potencial de modular a atividade cerebral em áreas associadas ao TEA, sem causar alterações notáveis nas pessoas sem o transtorno. 

Essas descobertas promissoras apontam para um caminho interessante na pesquisa sobre o papel do CBD no tratamento de condições neuropsiquiátricas, incluindo o TEA.

  1. Efeitos do Canadibiol a Longo Prazo

A compreensão dos efeitos do uso prolongado do Canabidiol (CBD) permanece um desafio para os cientistas. 

Em um estudo de maio de 2019 que comparou os efeitos do CBD nos sistemas de excitação e inibição do cérebro, 17 pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e 17 sem TEA foram submetidos a espectroscopia de ressonância magnética (MRS). 

Os resultados revelaram que o CBD aumentou a inibição nas pessoas típicas em todas as regiões cerebrais estudadas, enquanto os autistas mostraram menos inibição. 

Isso sugere que os sistemas de inibição e excitação, também conhecidos como sistema glutamato-GABA, respondem de maneira específica nos indivíduos com TEA.

Outro estudo, de janeiro de 2019, focou em crianças autistas, explorando o uso oral de CBD como um auxílio no tratamento dos sintomas do TEA e comorbidades. 

Cinquenta e três crianças, com idades entre 4 e 22 anos, receberam CBD por uma média de 66 dias. 

Os resultados mostraram melhorias significativas em ataques de automutilação, raiva, hiperatividade, problemas de sono e ansiedade.

No entanto, o cenário reflete o padrão de estudos com CBD para diversas condições: embora haja evidências promissoras, os cientistas ainda precisam percorrer um caminho significativo para desenvolver um medicamento seguro. 

A maioria das pesquisas envolve grupos pequenos, limitando a compreensão da variabilidade da resposta à substância em diferentes organismos. 

Além disso, há a necessidade de esclarecer os potenciais efeitos adversos e as implicações do uso prolongado, bem como entender de forma mais precisa como as alterações nas partes do cérebro afetadas pelo CBD influenciam os comportamentos autistas.

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Elisangela Coelho

OAB/RJ 199.064
OAB/ES 32062

Fundadora do Coelho Advocacia. Com uma origem humilde com vasta experiência em Direito Previdenciário e com a missão de ajudar milhares de pessoas a alcançarem os seus benefícios previdenciários.

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