Como o Canabidiol Pode Transformar a Realidade das Pessoas com Autismo?

Desvende um horizonte de esperança e inovação em nosso artigo “Como o Canabidiol Pode Transformar a Realidade das Pessoas com Autismo” as descobertas mais recentes sobre o potencial revolucionário do CBD

Descubra como essa substância natural está abrindo portas para uma transformação positiva na vida das pessoas com autismo

Você irá ler aqui:

  1. O Que é e Do Que é Feito o Óleo de Canabidiol?
  2. Tratamento do Autismo Com Canabidiol
  3. Tratamento do Autismo Tradicional x Tratamentos Alternativos
  4. Estudos Sobre o Canabidiol e as Pessoas Com Autismo

Leia agora e mergulhe em uma jornada de conhecimento e possibilidades, defenda o seu direito e de quem você ama!

  1. O Que é e Do Que é Feito o Óleo de Canabidiol?

O óleo de canabidiol (CBD) é um produto derivado da planta Cannabis, conhecida popularmente como maconha. 

Vamos abordar alguns pontos sobre o óleo de CBD:

  • Extração do CBD

O CBD é um dos muitos compostos químicos encontrados na Cannabis, a extração do CBD geralmente é feita a partir das flores, folhas e caules da planta. 

Existem diferentes métodos de extração, incluindo o uso de solventes, CO2 supercrítico ou azeite de oliva.

  • Composição Química

O CBD é um canabinóide, assim como o tetrahidrocanabinol (THC), que é o composto psicoativo da maconha. 

A diferença crucial é que o CBD não tem propriedades psicoativas significativas, o que significa que não causa a “euforia” associada ao uso recreativo da maconha.

  • Ação no Corpo

O texto destaca corretamente que o CBD não se conecta aos receptores cerebrais da mesma maneira que o THC, o que explica sua falta de efeitos psicoativos. 

Em vez disso, o CBD interage com o sistema endocanabinoide do corpo, modulando a atividade dos neurotransmissores e influenciando várias funções fisiológicas.

  • Atuações Terapêuticas

Os estudos mencionados indicam que o CBD pode ter ações ansiolíticas, antipsicóticas e anticonvulsivantes. 

Essas propriedades sugerem que o CBD pode ser benéfico no tratamento de condições neurodegenerativas, psiquiátricas e epilepsia.

  • Cuidados na Produção

A produção do óleo de CBD requer cuidados específicos desde o plantio até a extração. 

O processo de plantio, poda e colheita influencia a qualidade do produto final, além disso, a extração geralmente é realizada por meio de equipamentos especializados para garantir a pureza e a concentração desejadas.

  • Uso Medicinal

O texto destaca que o uso do canabidiol não é recreativo e é recomendado principalmente como um medicamento natural no tratamento de condições específicas, como a epilepsia. 

Essa ênfase reforça a importância de entender o CBD como uma opção terapêutica, sob supervisão médica.

É essencial enfatizar que as leis relacionadas ao uso de produtos de Cannabis variam em diferentes regiões e que, antes de iniciar qualquer tratamento com CBD, é crucial consultar um profissional de saúde para orientação adequada, especialmente em relação à dosagem e ao acompanhamento do tratamento.

  1. Tratamento do Autismo Com Canabidiol

O uso medicinal da substância, como o canabidiol (CBD) proveniente da planta Cannabis Sativa, tem sido objeto de estudos e discussões em relação ao tratamento de diversos transtornos, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

É importante notar que a eficácia e a segurança do uso de CBD para o autismo ainda estão em fase de pesquisa, e a comunidade científica continua a investigar seus potenciais benefícios.

Alguns estudos preliminares sugerem que o CBD pode ter propriedades ansiolíticas e anti-inflamatórias, o que pode ser relevante para abordar sintomas associados ao TEA, como ansiedade e comportamentos repetitivos. 

No entanto, é crucial destacar que os resultados são variados e que mais pesquisas são necessárias para compreender completamente como o CBD pode afetar os sintomas do autismo e se pode ser uma opção de tratamento eficaz.

É sempre recomendável que qualquer abordagem terapêutica seja discutida e supervisionada por profissionais de saúde, como médicos e especialistas em saúde mental. 

Além disso, as leis relacionadas ao uso de produtos derivados da Cannabis variam em diferentes regiões, e é essencial seguir as regulamentações locais.

É encorajador ver a pesquisa em andamento sobre novas opções de tratamento para condições como o TEA, mas é crucial abordar essas opções com cautela, considerando a complexidade do autismo e as necessidades individuais de cada paciente.

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  1. Tratamento do Autismo Tradicional x Tratamentos Alternativos

Apesar da controvérsia ainda envolvida, compreendemos que o corpo humano possui um sistema conhecido como endocanabinoide (SEC), com neurotransmissores ativados exclusivamente por canabinóides

Ao ser estimulado por essas substâncias, esse sistema desencadeia efeitos neuronais que induzem alterações físicas e psicológicas.

O cérebro de indivíduos no espectro autista enfrenta naturalmente um excesso de estímulos neuronais, podendo até inflamar. 

O canabidiol atua reduzindo essa agitação generalizada, proporcionando um efeito terapêutico eficaz, inclusive no controle de convulsões, um sintoma frequente em pacientes com o distúrbio.

Um dos benefícios significativos do uso medicinal do canabidiol está associado à ausência ou redução de efeitos colaterais comuns em medicamentos de tarja preta. 

Enquanto os antidepressivos interrompem transmissões neuroquímicas e controlam a reabsorção de serotonina e dopamina, o CBD interage de forma natural com neurotransmissores, equilibrando sua atuação no organismo e mitigando a excitação neuronal excessiva.

O canabidiol é apenas um dos muitos canabinóides presentes em sementes, talos e flores das plantas do gênero Cannabis, especialmente de cânhamo, pertencente à família Cannabaceae. 

Apesar de seu potencial terapêutico, os estudos sobre o CBD são limitados, muitas vezes devido ao preconceito moral contra a Cannabis, dificultando a abertura para pesquisas mais extensas.

Segundo a HempMeds, a primeira empresa a obter aprovação da Anvisa para importação de produtos à base de canabidiol, quando as plantas são cultivadas sem o uso de herbicidas, pesticidas ou fertilizantes, o produto não desencadeia efeitos colaterais. 

Além disso, o CBD não é viciante e auxilia no tratamento de dependências químicas.

Anteriormente, a principal desvantagem deste tratamento eram os elevados custos de importação e a demora na entrega dos medicamentos. 

Recentemente, a Anvisa liberou a produção de medicamentos à base de Cannabis no Brasil, com certas restrições, permitindo sua venda em farmácias. 

Essa medida torna o tratamento acessível aos pacientes com autismo e abre portas para o controle de outras condições, como a epilepsia.

Naturalmente, essa mudança regulatória no Brasil estimulará estudos sobre as propriedades medicinais da Cannabis, aumentando a variedade de medicamentos brasileiros à base de CBD

Essa evolução representa uma conquista significativa para grupos que podem se beneficiar com terapias alternativas.

  1. Estudos Sobre o Canabidiol e as Pessoas Com Autismo

Ao investigar o papel do canabidiol no tratamento do autismo, muitas famílias deparam-se com informações que afirmam que o uso do óleo de maconha medicinal pode oferecer benefícios significativos para pessoas no espectro do TEA, incluindo:

  • Desenvolvimento da comunicação oral e funcional;
  • Redução de crises e comportamentos desafiadores;
  • Diminuição dos “graus de autismo”;
  • Entre outros.

No entanto, apesar dessas alegações, há ainda muito a ser estudado sobre a relação entre o canabidiol e o autismo

Mesmo em casos onde seus efeitos já foram comprovados, como no tratamento da epilepsia, o canabidiol é considerado um último recurso, devido à falta de estudos abrangentes que atestem sua eficácia a longo prazo.

Um estudo conduzido em Israel avaliou 188 pessoas com TEA tratadas com cannabis medicinal entre 2015 e 2017. 

Antes do tratamento, sintomas comuns, como inquietação (90,4%), ataques de raiva (79,8%), agitação (78,7%), problemas de sono (60,1%), e deficiência de fala (60,1%), foram identificados.

A maioria dos participantes recebeu um óleo de cannabis contendo 30% de Canabidiol (CBD) e 1,5% de Tetrahidrocanabinol (THC), aplicado diretamente na língua três vezes ao dia. 

Após 6 meses, 155 pacientes permaneceram em tratamento ativo, com 30,1% relatando melhora significativa, 53,7% melhora moderada, 6,64% melhora leve, e 8,6% sem alterações notáveis nos sintomas. 

Efeitos colaterais, como inquietação, foram relatados por 25,2% dos participantes.

O estudo sugere que a cannabis pode ser uma opção bem tolerada, segura e eficaz para aliviar sintomas, especialmente comportamentos não essenciais associados ao TEA.

Para avaliar a eficácia do canabidiol, estudos frequentemente incluem placebos. Um estudo prospectivo realizado pelo grupo de pesquisa do Shaare Zedek Medical Center envolveu 150 pessoas com TEA em um estudo duplo-cego. 

Os participantes receberam diferentes tratamentos, incluindo placebo, extrato de planta inteira de cannabis, solução à base de azeite, e uma solução de CBD puro e THC puro.

Os resultados desse estudo, concluído em 2018, ainda não foram divulgados, destacando a necessidade contínua de investigação sobre o uso de canabidiol no autismo.

Revisões, como a realizada por Mojdeh Mostafavi e John Gaitanis no artigo “Autism Spectrum Disorder and Medical Cannabis: Review & Clinical Experience,” sugerem que o óleo de canabidiol pode ter potencial terapêutico em algumas pessoas com TEA, sendo geralmente bem tolerado. 

No entanto, identificar quais pacientes se beneficiarão e otimizar protocolos de administração requerem estudos adicionais.

Quanto à legalidade do canabidiol para autismo no Brasil, seu uso é permitido em algumas condições específicas. 

Famílias com recomendação médica e receita podem adquirir produtos em farmácias que vendem canabidiol aprovado no país ou importar mediante autorização da Anvisa.

Entretanto, apenas 0,4% dos profissionais médicos no Brasil prescrevem canabidiol, e os custos desses produtos são elevados. 

A luta pela inclusão dos medicamentos à base de canabidiol no SUS continua, com a recente decisão do CFM sendo inicialmente restritiva, mas posteriormente suspensa após manifestações contrárias.

Recentemente, São Paulo sancionou uma lei que autoriza a distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol pelo SUS

Essa medida representa uma vitória para famílias afetadas por condições como autismo, síndromes raras e Parkinson, promovendo uma política pública dedicada a esses tratamentos. 

A regulamentação da lei está em processo, buscando ampliar o acesso a terapias inovadoras.

Você está enfrentando desafios no acesso ao tratamento com canabidiol para o autismo

Uma advogada especializada pode ser a chave para superar essas barreiras, não deixe que obstáculos legais prejudiquem o bem-estar de quem você ama. 

Busque a orientação de uma advogada especialista em autismo, ela irá compreender as nuances legais e pode ajudar a garantir o acesso ao tratamento necessário. 

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Não hesite, busque ajuda hoje para construir um futuro mais brilhante para você e sua família!

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Elisangela Coelho

OAB/RJ 199.064
OAB/ES 32062

Fundadora do Coelho Advocacia. Com uma origem humilde com vasta experiência em Direito Previdenciário e com a missão de ajudar milhares de pessoas a alcançarem os seus benefícios previdenciários.

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