Desvende um horizonte de esperança e inovação em nosso artigo “Como o Canabidiol Pode Transformar a Realidade das Pessoas com Autismo” as descobertas mais recentes sobre o potencial revolucionário do CBD.
Descubra como essa substância natural está abrindo portas para uma transformação positiva na vida das pessoas com autismo.
Você irá ler aqui:
- O Que é e Do Que é Feito o Óleo de Canabidiol?
- Tratamento do Autismo Com Canabidiol
- Tratamento do Autismo Tradicional x Tratamentos Alternativos
- Estudos Sobre o Canabidiol e as Pessoas Com Autismo
Leia agora e mergulhe em uma jornada de conhecimento e possibilidades, defenda o seu direito e de quem você ama!
- O Que é e Do Que é Feito o Óleo de Canabidiol?
O óleo de canabidiol (CBD) é um produto derivado da planta Cannabis, conhecida popularmente como maconha.
Vamos abordar alguns pontos sobre o óleo de CBD:
- Extração do CBD
O CBD é um dos muitos compostos químicos encontrados na Cannabis, a extração do CBD geralmente é feita a partir das flores, folhas e caules da planta.
Existem diferentes métodos de extração, incluindo o uso de solventes, CO2 supercrítico ou azeite de oliva.
- Composição Química
O CBD é um canabinóide, assim como o tetrahidrocanabinol (THC), que é o composto psicoativo da maconha.
A diferença crucial é que o CBD não tem propriedades psicoativas significativas, o que significa que não causa a “euforia” associada ao uso recreativo da maconha.
- Ação no Corpo
O texto destaca corretamente que o CBD não se conecta aos receptores cerebrais da mesma maneira que o THC, o que explica sua falta de efeitos psicoativos.
Em vez disso, o CBD interage com o sistema endocanabinoide do corpo, modulando a atividade dos neurotransmissores e influenciando várias funções fisiológicas.
- Atuações Terapêuticas
Os estudos mencionados indicam que o CBD pode ter ações ansiolíticas, antipsicóticas e anticonvulsivantes.
Essas propriedades sugerem que o CBD pode ser benéfico no tratamento de condições neurodegenerativas, psiquiátricas e epilepsia.
- Cuidados na Produção
A produção do óleo de CBD requer cuidados específicos desde o plantio até a extração.
O processo de plantio, poda e colheita influencia a qualidade do produto final, além disso, a extração geralmente é realizada por meio de equipamentos especializados para garantir a pureza e a concentração desejadas.
- Uso Medicinal
O texto destaca que o uso do canabidiol não é recreativo e é recomendado principalmente como um medicamento natural no tratamento de condições específicas, como a epilepsia.
Essa ênfase reforça a importância de entender o CBD como uma opção terapêutica, sob supervisão médica.
É essencial enfatizar que as leis relacionadas ao uso de produtos de Cannabis variam em diferentes regiões e que, antes de iniciar qualquer tratamento com CBD, é crucial consultar um profissional de saúde para orientação adequada, especialmente em relação à dosagem e ao acompanhamento do tratamento.
- Tratamento do Autismo Com Canabidiol
O uso medicinal da substância, como o canabidiol (CBD) proveniente da planta Cannabis Sativa, tem sido objeto de estudos e discussões em relação ao tratamento de diversos transtornos, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
É importante notar que a eficácia e a segurança do uso de CBD para o autismo ainda estão em fase de pesquisa, e a comunidade científica continua a investigar seus potenciais benefícios.
Alguns estudos preliminares sugerem que o CBD pode ter propriedades ansiolíticas e anti-inflamatórias, o que pode ser relevante para abordar sintomas associados ao TEA, como ansiedade e comportamentos repetitivos.
No entanto, é crucial destacar que os resultados são variados e que mais pesquisas são necessárias para compreender completamente como o CBD pode afetar os sintomas do autismo e se pode ser uma opção de tratamento eficaz.
É sempre recomendável que qualquer abordagem terapêutica seja discutida e supervisionada por profissionais de saúde, como médicos e especialistas em saúde mental.
Além disso, as leis relacionadas ao uso de produtos derivados da Cannabis variam em diferentes regiões, e é essencial seguir as regulamentações locais.
É encorajador ver a pesquisa em andamento sobre novas opções de tratamento para condições como o TEA, mas é crucial abordar essas opções com cautela, considerando a complexidade do autismo e as necessidades individuais de cada paciente.
- Tratamento do Autismo Tradicional x Tratamentos Alternativos
Apesar da controvérsia ainda envolvida, compreendemos que o corpo humano possui um sistema conhecido como endocanabinoide (SEC), com neurotransmissores ativados exclusivamente por canabinóides.
Ao ser estimulado por essas substâncias, esse sistema desencadeia efeitos neuronais que induzem alterações físicas e psicológicas.
O cérebro de indivíduos no espectro autista enfrenta naturalmente um excesso de estímulos neuronais, podendo até inflamar.
O canabidiol atua reduzindo essa agitação generalizada, proporcionando um efeito terapêutico eficaz, inclusive no controle de convulsões, um sintoma frequente em pacientes com o distúrbio.
Um dos benefícios significativos do uso medicinal do canabidiol está associado à ausência ou redução de efeitos colaterais comuns em medicamentos de tarja preta.
Enquanto os antidepressivos interrompem transmissões neuroquímicas e controlam a reabsorção de serotonina e dopamina, o CBD interage de forma natural com neurotransmissores, equilibrando sua atuação no organismo e mitigando a excitação neuronal excessiva.
O canabidiol é apenas um dos muitos canabinóides presentes em sementes, talos e flores das plantas do gênero Cannabis, especialmente de cânhamo, pertencente à família Cannabaceae.
Apesar de seu potencial terapêutico, os estudos sobre o CBD são limitados, muitas vezes devido ao preconceito moral contra a Cannabis, dificultando a abertura para pesquisas mais extensas.
Segundo a HempMeds, a primeira empresa a obter aprovação da Anvisa para importação de produtos à base de canabidiol, quando as plantas são cultivadas sem o uso de herbicidas, pesticidas ou fertilizantes, o produto não desencadeia efeitos colaterais.
Além disso, o CBD não é viciante e auxilia no tratamento de dependências químicas.
Anteriormente, a principal desvantagem deste tratamento eram os elevados custos de importação e a demora na entrega dos medicamentos.
Recentemente, a Anvisa liberou a produção de medicamentos à base de Cannabis no Brasil, com certas restrições, permitindo sua venda em farmácias.
Essa medida torna o tratamento acessível aos pacientes com autismo e abre portas para o controle de outras condições, como a epilepsia.
Naturalmente, essa mudança regulatória no Brasil estimulará estudos sobre as propriedades medicinais da Cannabis, aumentando a variedade de medicamentos brasileiros à base de CBD.
Essa evolução representa uma conquista significativa para grupos que podem se beneficiar com terapias alternativas.
- Estudos Sobre o Canabidiol e as Pessoas Com Autismo
Ao investigar o papel do canabidiol no tratamento do autismo, muitas famílias deparam-se com informações que afirmam que o uso do óleo de maconha medicinal pode oferecer benefícios significativos para pessoas no espectro do TEA, incluindo:
- Desenvolvimento da comunicação oral e funcional;
- Redução de crises e comportamentos desafiadores;
- Diminuição dos “graus de autismo”;
- Entre outros.
No entanto, apesar dessas alegações, há ainda muito a ser estudado sobre a relação entre o canabidiol e o autismo.
Mesmo em casos onde seus efeitos já foram comprovados, como no tratamento da epilepsia, o canabidiol é considerado um último recurso, devido à falta de estudos abrangentes que atestem sua eficácia a longo prazo.
Um estudo conduzido em Israel avaliou 188 pessoas com TEA tratadas com cannabis medicinal entre 2015 e 2017.
Antes do tratamento, sintomas comuns, como inquietação (90,4%), ataques de raiva (79,8%), agitação (78,7%), problemas de sono (60,1%), e deficiência de fala (60,1%), foram identificados.
A maioria dos participantes recebeu um óleo de cannabis contendo 30% de Canabidiol (CBD) e 1,5% de Tetrahidrocanabinol (THC), aplicado diretamente na língua três vezes ao dia.
Após 6 meses, 155 pacientes permaneceram em tratamento ativo, com 30,1% relatando melhora significativa, 53,7% melhora moderada, 6,64% melhora leve, e 8,6% sem alterações notáveis nos sintomas.
Efeitos colaterais, como inquietação, foram relatados por 25,2% dos participantes.
O estudo sugere que a cannabis pode ser uma opção bem tolerada, segura e eficaz para aliviar sintomas, especialmente comportamentos não essenciais associados ao TEA.
Para avaliar a eficácia do canabidiol, estudos frequentemente incluem placebos. Um estudo prospectivo realizado pelo grupo de pesquisa do Shaare Zedek Medical Center envolveu 150 pessoas com TEA em um estudo duplo-cego.
Os participantes receberam diferentes tratamentos, incluindo placebo, extrato de planta inteira de cannabis, solução à base de azeite, e uma solução de CBD puro e THC puro.
Os resultados desse estudo, concluído em 2018, ainda não foram divulgados, destacando a necessidade contínua de investigação sobre o uso de canabidiol no autismo.
Revisões, como a realizada por Mojdeh Mostafavi e John Gaitanis no artigo “Autism Spectrum Disorder and Medical Cannabis: Review & Clinical Experience,” sugerem que o óleo de canabidiol pode ter potencial terapêutico em algumas pessoas com TEA, sendo geralmente bem tolerado.
No entanto, identificar quais pacientes se beneficiarão e otimizar protocolos de administração requerem estudos adicionais.
Quanto à legalidade do canabidiol para autismo no Brasil, seu uso é permitido em algumas condições específicas.
Famílias com recomendação médica e receita podem adquirir produtos em farmácias que vendem canabidiol aprovado no país ou importar mediante autorização da Anvisa.
Entretanto, apenas 0,4% dos profissionais médicos no Brasil prescrevem canabidiol, e os custos desses produtos são elevados.
A luta pela inclusão dos medicamentos à base de canabidiol no SUS continua, com a recente decisão do CFM sendo inicialmente restritiva, mas posteriormente suspensa após manifestações contrárias.
Recentemente, São Paulo sancionou uma lei que autoriza a distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol pelo SUS.
Essa medida representa uma vitória para famílias afetadas por condições como autismo, síndromes raras e Parkinson, promovendo uma política pública dedicada a esses tratamentos.
A regulamentação da lei está em processo, buscando ampliar o acesso a terapias inovadoras.
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