Explore o Mundo do Autismo em Adultos: Descubra os Níveis, Domine as Técnicas de Identificação e Desvende as Promissoras Estratégias de Tratamento.
Neste post, você irá ler:
- Transtorno de Espectro Autista: Entenda
- Tipos de Autismo em Adultos
- Alguns Sinais de Autismo em Adultos
- Tratamentos Para Adultos Com Autismo
Este artigo oferece insights essenciais para uma compreensão mais profunda e um caminho para uma vida plena.
Não perca esta jornada de conhecimento e descoberta!
- Transtorno de Espectro Autista: Entenda
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), classificado sob o código CID-10 F84.0, representa um distúrbio do neurodesenvolvimento que resulta em déficits significativos na comunicação.
Especificamente, há dificuldades em iniciar e manter diálogos, além de desafios na interpretação da linguagem não verbal, como gestos.
No âmbito das interações sociais, indivíduos com TEA frequentemente apresentam déficits na reciprocidade sócio-emocional.
Adaptar-se a diferentes ambientes e contextos, assim como compartilhar brincadeiras e estabelecer amizades, torna-se uma tarefa desafiadora.
Os padrões comportamentais são notavelmente restritivos e repetitivos, isso se manifesta em comportamentos motores peculiares, como andar nas pontas dos pés, alinhar objetos meticulosamente e adotar falas estereotipadas e repetitivas, como a ecolalia.
A insistência em manter rotinas inalteradas é uma característica marcante.
Adicionalmente, indivíduos com TEA podem exibir indiferença à dor, odores, reações a sons e texturas.
Comportamentos como cheirar e tocar objetos de maneira repetitiva, bem como o fascínio por luzes e movimentos, são observados com frequência.
É importante notar que o TEA afeta mais frequentemente o sexo masculino, embora as manifestações em mulheres possam ser mais sutis.
Continue a leitura deste artigo para aprofundar seus conhecimentos sobre o autismo em adultos, abrangendo os diferentes níveis, sinais, diagnóstico e opções de tratamento!
- Tipos de Autismo em Adultos
A avaliação dos níveis de autismo é realizada com base nas dificuldades apresentadas e na extensão do suporte necessário.
Esses níveis são subdivididos em três categorias distintas:
- Nível 1
No primeiro nível, destacam-se notáveis desafios na comunicação, incluindo dificuldades em iniciar conversas e um interesse limitado em interações sociais.
Os comportamentos são inflexíveis em um ou mais contextos, e dificuldades organizacionais e de planejamento podem impactar a independência.
- Nível 2
Mesmo com suporte, os indivíduos nesse nível enfrentam dificuldades significativas na interação social.
Eles têm limitações ao iniciar diálogos, e suas respostas, quando instigadas por outros, tendem a ser breves.
Dificuldades em lidar com mudanças e comportamentos repetitivos frequentes interferem em diversos ambientes.
- Nível 3
Este nível é caracterizado por dificuldades graves na comunicação, tanto verbal quanto não verbal.
A resposta a iniciativas de diálogo por parte de outros é mínima, e o paciente reage apenas a abordagens sociais diretas.
Além disso, a inflexibilidade comportamental e a intensa interferência de comportamentos restritivos e repetitivos marcam o cotidiano.
- Alguns Sinais de Autismo em Adultos
Os sinais de autismo em adultos compartilham semelhanças com os observados em crianças, mas frequentemente se encontram “mascarados” por outras condições, tornando menos evidentes os indícios do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Entre os sinais apresentados por adultos, destacam-se:
- Dificuldades na comunicação e interação;
- Adoção de rituais diários;
- Restrição ou seletividade alimentar;
- Sensibilidade sensorial, manifestada em reações a odores, toques e sons;
- Foco acentuado em um único assunto, conhecido como hiper foco.
Se você ou alguém que conhece apresenta os sinais mencionados acima, é crucial buscar assistência médica imediatamente.
A desinformação muitas vezes contribui para o diagnóstico tardio do autismo, sendo um desafio especialmente em adultos.
Os sinais frequentemente não são evidentes ou os sintomas são confundidos com os de outras condições, como transtorno de ansiedade social, transtorno obsessiva-compulsivo e/ou esquizofrenia.
Nesse contexto, o diagnóstico é conduzido por um médico neurologista ou psiquiatra especializado, utilizando uma abordagem que inclui a análise comportamental, a avaliação da intensidade dos sintomas e entrevistas com pais ou pessoas do convívio do paciente.
Como um recurso adicional ao diagnóstico, pode-se empregar o Exame do Estado Mental do Autismo (AMSE), que oferece propriedades psicométricas capazes de orientar e respaldar o julgamento clínico.
Este processo abrangente visa superar as complexidades associadas ao diagnóstico do autismo em adultos, proporcionando uma avaliação mais precisa e abrangente.
- Tratamentos Para Adultos Com Autismo
O tratamento do autismo em adultos é personalizado, adaptando-se às necessidades individuais de cada paciente, podendo ou não incluir suporte medicamentoso.
A seguir, apresentamos um breve resumo das diversas abordagens utilizadas nesse processo:
- Tratamento sem Medicamentos
A abordagem não medicamentosa envolve técnicas comportamentais, notadamente o método ABA (Análise Aplicada do Comportamento), visando aprimorar comportamentos e habilidades.
Intervenções terapêuticas, como pintura e atividades de linguagem não verbal, são adotadas para o desenvolvimento da linguagem e da pragmática.
Para lidar com ansiedade e agressividade, a terapia cognitivo-comportamental é uma opção, embora terapias alternativas também possam ser consideradas, de acordo com a preferência da família.
- Tratamento com Medicamentos
O uso de medicamentos no TEA é limitado, sendo reservado para tratar sintomas específicos ou condições coexistentes.
Poucos medicamentos foram aprovados para esse fim, refletindo a natureza complexa do transtorno.
Portanto, a preferência por tratamentos não medicamentosos geralmente oferece resultados mais eficazes, reduzindo os sintomas do autismo.
No entanto, é relevante destacar a escassez de estudos sobre o uso de medicamentos nesse contexto.
Após o diagnóstico, os pacientes podem alcançar aceitação e compreensão pessoal, permitindo a implementação de estratégias e intervenções para melhorar a qualidade de vida.
A construção de uma nova identidade e a busca por formas de interação são incentivadas, muitas vezes por meio da participação em comunidades dedicadas ao autismo.
Ao compreenderem suas diferenças e dificuldades, os pacientes se tornam mais compassivos consigo mesmos, superando a ansiedade gerada pela percepção da sociedade.
O diagnóstico possibilita uma maior compreensão das características individuais.
O diagnóstico tardio do autismo em adultos pode ser atribuído à falta de informação ou à associação dos sintomas a outras condições psicológicas.
Se você ou alguém que conhece apresentar sinais semelhantes, é fundamental buscar ajuda psiquiátrica ou psicológica.
Continue acompanhando o nosso blog para mais conteúdos relacionados aos direitos das pessoas com autismo.