Se você está prestes a solicitar o aguardado benefício previdenciário e anseia por estratégias que possam elevar o valor da sua aposentadoria, este artigo é imprescindível para você.
Ao longo deste conteúdo, apresentaremos 7 dicas que podem ser fundamentais para assegurar um benefício mais substancial.
Ao seguir essas orientações, você desvendará as melhores abordagens para ampliar o montante recebido mensalmente na sua aposentadoria.
Prepare-se para otimizar sua futura segurança financeira.
Explore as orientações a seguir para elevar o valor da sua aposentadoria em 2024:
- Descubra 7 Dicas Práticas Para Maximizar a Sua Aposentadoria em 2024
- Principais Dúvidas Sobre o Aumento da Aposentadoria
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- Descubra 7 Dicas Práticas Para Maximizar a Sua Aposentadoria em 2024
Se aprimorar o valor da sua aposentadoria está entre suas metas para 2024, não deixe de conferir as valiosas dicas:
1.Identificação Abrangente de Experiências Profissionais:
Certifique-se de reconhecer todos os tipos de trabalho desempenhados ao longo da sua carreira.
2.Reconhecimento de Vínculos Informais:
Esteja atento aos seus vínculos de trabalho informal, valorizando cada contribuição para otimizar seus benefícios previdenciários.
3. Averbação de Períodos Judicialmente Reconhecidos:
Não deixe de averbar períodos de trabalho reconhecidos pela Justiça do Trabalho, assegurando uma contabilização precisa.
4.Observação de Trabalhos Concomitantes:
Caso esteja realizando trabalhos simultâneos, análise como essa situação pode influenciar positivamente sua aposentadoria.
5. Conversão de Atividades Insalubres ou Perigosas:
Explore a possibilidade de converter períodos de atividade insalubre ou perigosa para maximizar seus ganhos previdenciários.
6. Exclusão de Contribuições Desvantajosas:
Descarte contribuições que possam prejudicar o valor final do seu benefício, focado em otimizar sua trajetória previdenciária.
7.Planejamento Previdenciário:
Adote uma abordagem estratégica com um planejamento previdenciário sólido, alinhado aos seus objetivos e necessidades específicas.
A seguir vamos entender mais sobre essas 07 dicas incríveis, continue conosco!
1ª Dica: Identificação Abrangente de Experiências Profissionais:
Em muitos casos, os períodos de trabalho e contribuição estão registrados no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).
No entanto, é crucial verificar se todas as suas experiências foram devidamente documentadas para garantir uma aposentadoria mais vantajosa em 2024.
O simples fato de alguns períodos de trabalho não estarem registrados no CNIS não os exclui da possibilidade de contribuírem para o aumento do seu tempo de contribuição.
Diversos tipos de atividades, tais como trabalho rural, serviço militar, contribuição como segurado facultativo/contribuinte individual/MEI, entre outros, podem ser considerados, desde que reconhecidos pelo INSS ou pela Justiça.
Entre os períodos que merecem atenção especial, destacam-se:
- Trabalho rural (inclusive na condição de segurado especial);
- Trabalho na condição de menor aprendiz;
- Contribuição como segurado facultativo/contribuinte individual/MEI;
- Serviço militar;
- Escola técnica, na condição de aluno-aprendiz;
- Seminário;
- Serviço público;
- Período Marítimo;
- Trabalho registrado, mas não constante no CNIS.
Caso algum desses períodos não esteja devidamente registrado, a apresentação de comprovantes, como CTPS, contrato de trabalho, registro de pontos, termo de rescisão, entre outros, pode ser essencial para seu reconhecimento junto ao INSS ou à Justiça.
O reconhecimento desses períodos impacta diretamente no aumento do seu tempo de contribuição e, por conseguinte, no valor da sua aposentadoria.
2ª Dica: Reconhecimento de Vínculos Informais
O reconhecimento de vínculos informais é uma estratégia eficaz para antecipar e incrementar sua aposentadoria.
Esses vínculos, quando considerados no cálculo do tempo de contribuição, podem fazer toda a diferença.
Existem duas maneiras de realizar esse reconhecimento:
- Diretamente no INSS:
- Solicite o reconhecimento do trabalho informal diretamente no INSS, agilizando o processo;
- Via Justiça do Trabalho e posterior registro no INSS:
- Opte por reconhecer o vínculo na Justiça do Trabalho e, em seguida, faça o registro no INSS;
- Recomenda-se seguir ambas as opções simultaneamente para maior eficácia.
Em caso de solicitação de reconhecimento apenas na Justiça, é crucial registrar o período no INSS após uma decisão favorável.
Essa abordagem dupla assegura que você esteja maximizando suas chances de reconhecimento e, consequentemente, otimizando o valor da sua aposentadoria.
Para efetuar a comprovação do trabalho informal junto ao INSS, é vital que você possua toda a documentação pertinente ao vínculo de trabalho em questão.
Entenda que esse procedimento pode ser realizado tanto no momento da solicitação da aposentadoria quanto ao requerer a atualização do seu CNIS.
Para documentar o trabalho informal, será necessário apresentar:
- Comprovantes de recebimento de valores do empregador;
- Registros de conversas no WhatsApp/Facebook relacionadas aos trabalhos realizados;
- Registros de pontos eventualmente feitos no local de trabalho;
- Fotos e vídeos que evidenciem a execução das atividades;
- Qualquer documentação adicional que corrobora o vínculo de trabalho.
Uma vez concluída e validada essa documentação, será possível obter o reconhecimento do vínculo de trabalho no INSS, junto ao seu antigo empregador.
Adicionalmente, recomenda-se iniciar simultaneamente uma ação na Justiça do Trabalho para obter o reconhecimento do trabalho informal.
Isso pode resultar em valores significativos referentes a verbas rescisórias não pagas, como horas extras, férias + 1/3, 13º salário, adicionais e FGTS.
3ª Dica: Averbação de Períodos Reconhecidos pela Justiça do Trabalho
Além do trabalho informal, existem situações em que há um vínculo empregatício não reconhecido entre o trabalhador e o empregador.
Por exemplo, quando alguém presta serviços como autônomo para uma empresa de maneira regular, subordinado a um único empregador, com horário definido e remuneração, configura-se um vínculo empregatício CLT.
Muitas empresas, porém, para reduzir custos trabalhistas, “contratam” prestadores de serviços com vínculo empregatício evidente.
Nesse contexto, é comum que trabalhadores busquem o reconhecimento do vínculo empregatício na Justiça do Trabalho, visando a cobrança de reflexos na remuneração, como horas extras, férias + 1/3, 13º salário, adicionais e FGTS.
Caso a ação seja favorável, é possível registrar o período de trabalho no INSS para aumentar o tempo de contribuição, não limitando-se apenas a prestadores de serviços, mas abrangendo todos que obtiveram sentença favorável na Justiça do Trabalho.
É crucial apresentar, junto à documentação, a sentença favorável e iniciar o processo de averbação no INSS, atentando para o parágrafo 3º, artigo 55 da lei 8.213/1991, que exige a apresentação de início de prova material para considerar o tempo para fins previdenciários.
O INSS segue estritamente o que está estabelecido na lei, tornando essencial a reapresentação da documentação para o registro do tempo no Instituto.
4ª Dica: Estratégias para Trabalhos Concomitantes e o Impacto na Contribuição Previdenciária
É importante estar atento à possibilidade de realizar trabalho concomitante, uma prática comum em profissões como médicos, dentistas, professores e advogados.
Trabalhar em dois ou mais lugares simultaneamente, como atuar como advogado de manhã e professor à noite, por exemplo, configura atividades concomitantes.
Contrariando uma crença comum, o trabalho concomitante não resulta em uma duplicação do tempo de contribuição.
Apesar de ampla discussão sobre o tema, a ideia de dobrar o tempo de contribuição em atividades concomitantes não foi implementada.
Entretanto, uma consequência positiva dessa prática é a possibilidade de uma contribuição mensal mais substancial.
De acordo com a Lei 13.846/2019, o salário de benefício do segurado que contribui devido a atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários de contribuição das atividades exercidas na data do requerimento.
Para ilustrar, consideremos o caso de um advogado que também é professor, ganhando R$ 3.000,00 como advogado e R$ 2.500,00 como professor.
Durante o período em que desempenha ambos os empregos simultaneamente, seu salário de contribuição mensal seria de R$ 5.500,00 (R$ 3.000,00 + R$ 2.500,00).
Em resumo, a contribuição do segurado é somada nos casos de trabalhos concomitantes, o que pode resultar em um aumento significativo na aposentadoria.
Por isso, é fundamental ficar atento se você realiza trabalho concomitante, pois essa prática pode ter um impacto positivo considerável em sua contribuição previdenciária e, consequentemente, no valor da sua futura aposentadoria.
5ª Dica: Converter Períodos de Atividade Insalubre ou Perigosa para otimizar sua Aposentadoria
Esta quinta orientação é voltada para aqueles que desempenharam atividades especiais ao longo de suas trajetórias profissionais.
Segurados que trabalharam em condições insalubres ou perigosas, prejudiciais à saúde, podem ter direito à aposentadoria especial.
Contudo, em decorrência dos riscos e/ou insalubridade envolvidos, é possível que um empregado desenvolva lesões ou doenças, levando-o a reconsiderar sua permanência nessa função.
É comum observar trabalhadores que, após exercerem atividades especiais, mudam de função dentro da empresa ou até mesmo trocam completamente de profissão.
Entretanto, o período em que esses trabalhadores desempenharam atividades insalubres ou perigosas pode ser considerado de maneira diferenciada se convertido para tempo de contribuição “comum”.
Essa conversão não apenas viabiliza uma aposentadoria antecipada, mas também propicia um aumento no valor do benefício.
Entenda como funciona: ao converter o tempo de atividade especial para tempo de contribuição “comum”, é aplicado um fator multiplicador que amplia o tempo de recolhimento.
A tabela a seguir apresenta os fatores de multiplicação, diferenciados pelo risco da atividade especial, para homens e mulheres:
Exemplo do Ademar:
Suponha que Ademar tenha atuado como serralheiro por 10 anos, exposto a ruídos acima do permitido, uma atividade especial de baixo risco.
Ademar, no entanto, começou a enfrentar problemas de audição e solicitou a transferência para outro setor na mesma empresa.
Esses 10 anos de atividade especial de Ademar podem ser convertidos para tempo de contribuição “comum” aplicando o fator multiplicador 1,4.
10 anos (atividade especial) x 1,4 (fator multiplicador do homem para atividade de baixo risco) = 14 anos (tempo de contribuição).
Isso significa que os 10 anos de Ademar como serralheiro (atividade especial) equivalem a 14 anos de tempo de contribuição.
Ademar, assim, ganhou mais 4 anos para antecipar sua aposentadoria “comum”.
É crucial salientar que a conversão é válida apenas para atividades especiais realizadas antes de 13/11/2019, ou seja, antes da Reforma da Previdência.
Após essa data, a possibilidade de converter a atividade especial para tempo de contribuição “comum” foi eliminada pela Reforma, tratando as atividades especiais como tempo de contribuição “comum”, sem diferenciação na contagem.
Portanto, é essencial verificar se você desempenhou atividades especiais antes dessa data e considerar a oportunidade de conversão para otimizar seus benefícios previdenciários.
6ª Dica: Otimizando seu Benefício ao Descartar Contribuições Desvantajosas
A possibilidade de descartar contribuições que podem diminuir o valor do benefício foi uma inovação introduzida pela Reforma da Previdência em 13/11/2019.
Esse recurso permite eliminar recolhimentos que poderiam prejudicar o montante do benefício, desde que essa exclusão não comprometa o direito à aposentadoria.
Para compreender melhor, é essencial explicar como ocorre o cálculo das principais aposentadorias após essa reforma.
Inicialmente, é calculada a média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994 ou desde o início das contribuições previdenciárias.
A partir dessa média, pode ser aplicado um redutor, dependendo do tipo de aposentadoria.
Na maioria das aposentadorias com a média calculada, o beneficiário recebe 60% + 2% ao ano que excede:
- 20 anos de contribuição (se homem);
- 15 anos de contribuição (se mulher).
Vamos exemplificar com um caso prático, agora com Leandro:
Exemplo do Leandro:
Leandro, com 65 anos de idade e 24 anos de tempo de contribuição, teve a média de seus recolhimentos calculada em R$ 2.500,00.
Com o redutor, ele receberá 60% + 8%, já que 4 anos excedem os 20 anos de recolhimento, resultando em 68% de R$ 2.500,00, ou seja, uma aposentadoria de R$ 1.700,00.
Agora, compreendendo o cálculo do benefício, exploraremos como a regra do descarte pode ser aplicada na prática.
Na regra de transição da aposentadoria por idade, o segurado homem precisa, no mínimo, de 15 anos de tempo de contribuição para ter direito ao benefício.
No caso de Leandro, ele percebeu que suas primeiras contribuições foram muito baixas, o que diminuiria sua média de recolhimentos.
É comum que, ao iniciar no mercado de trabalho, as remunerações sejam mais modestas.
Assim, Leandro, após consulta a um advogado, optou por descartar 3 anos de contribuição para elevar sua média para R$ 3.000,00.
Ao descartar esses 3 anos, Leandro fica com 21 anos de recolhimento, sem perder o direito à regra de transição da aposentadoria por idade, pois possui mais de 15 anos de tempo de contribuição.
Com o descarte, ao calcular seu benefício, Leandro receberá 60% + 2%, equivalendo a 62% de R$ 3.000,00, resultando em uma aposentadoria de R$ 1.860,00.
A diferença entre o valor antes e depois do descarte foi de R$ 160,00.
Embora possa parecer pouco, ao longo de 5 anos, essa diferença acumula um total de R$ 9.600,00.
Portanto, descartar contribuições desvantajosas, desde que não resulte na perda do direito ao benefício, pode ser uma estratégia eficaz, variando conforme as circunstâncias individuais de cada caso.
7ª Dica: Planejamento Previdenciário para Maximizar seus Benefícios
A última orientação, e talvez uma das mais cruciais, é a realização de um planejamento previdenciário.
Todas as sugestões compartilhadas anteriormente podem passar despercebidas por muitos segurados, resultando em uma aposentadoria com valor inferior e, em alguns casos, na negação ou indeferimento do benefício pelo INSS.
Não se culpe por isso!
Muitas dessas informações não chegam até os segurados, mas temos a responsabilidade de garantir que você esteja ciente de todos os seus direitos previdenciários.
O direito é um instrumento de justiça social, e nosso compromisso é assegurar que você conheça plenamente seus direitos previdenciários.
Mesmo após ler as dicas compartilhadas, é compreensível que você ainda possa ter dúvidas sobre como aumentar o valor da sua aposentadoria.
Nesse momento, entra em cena a advogada especialista em direito previdenciário, desempenhando um papel crucial no seu planejamento previdenciário.
- Vantagens do Planejamento Previdenciário:
Por meio de um planejamento previdenciário, a advogada especialista em direito previdenciário é capaz de analisar detalhadamente seu histórico contributivo e trabalhista, verificando:
- Tempos e salários de contribuição pagos ao INSS;
- Períodos com recolhimentos irregulares;
- Melhores formas de recolhimento e para quais benefícios os recolhimentos contarão;
- Cenários de aposentadoria antes e depois da Reforma;
- Direito a possíveis ações, como revisão da vida toda;
- Projeção de benefícios não programáveis (benefícios por incapacidade e pensão por morte para seus dependentes);
- Verificação e cálculo de períodos de recolhimento em atraso;
- Projeções com cálculos completos de aposentadoria considerando o valor do Teto do INSS e do salário-mínimo vigente;
- Comparação de custo-benefício em relação às opções aplicáveis ao seu caso;
- Outros pontos específicos que você queira abordar em sua aposentadoria.
Percebe como o planejamento previdenciário é abrangente e pode ser altamente benéfico?
Não tenha dúvidas sobre seus direitos; tenha certeza.
Solicitar a aposentadoria já munido de todas as informações e com a noção clara do valor estimado do benefício é uma abordagem mais eficaz.
Portanto, reforçamos a importância da última dica: faça um planejamento previdenciário com uma advogada especializada.
Com esse planejamento, você evitará contratempos e garantirá a máxima eficiência na busca pelos seus direitos previdenciários.
- Principais Dúvidas Sobre o Aumento da Aposentadoria
Quem ainda não se aposentou pode aumentar o valor da aposentadoria?
Sim, é possível!
A elaboração de um planejamento previdenciário feito por uma advogada especialista pode indicar as melhores formas de recolhimento para aumentar o valor futuro da aposentadoria.
Quem já está aposentado pode aumentar o valor da aposentadoria?
Sim, através de revisões, como a revisão da vida toda.
Contudo, antes de qualquer pedido de revisão, é essencial consultar uma advogada especializada, pois a revisão pode tanto aumentar quanto diminuir o valor do benefício.
Quanto tenho que pagar de INSS para receber 2 salários?
Depende do plano ou alíquota de contribuição e da média das contribuições. Contribuir baseado no salário-mínimo limita a aposentadoria a um salário-mínimo.
Como faço para me aposentar com 3 salários?
Dependendo da alíquota de contribuição e da média das contribuições, contribuir sempre com o salário-mínimo resultará em aposentadoria de um salário-mínimo.
Como contribuir para aumentar o valor da aposentadoria?
Um planejamento previdenciário é essencial, pois a situação previdenciária é única para cada segurado.
Quanto vale a pena aumentar a contribuição do INSS?
Um planejamento previdenciário é necessário para avaliar a eficácia do aumento da contribuição.
Como aumentar a aposentadoria com apenas uma contribuição?
Não é possível com apenas uma contribuição, pois a lei 14.331/2022 eliminou essa possibilidade.
Como aumentar o valor da aposentadoria do MEI?
Realizar uma segunda atividade para aumentar as contribuições pode elevar o valor da aposentadoria do Microempreendedor Individual (MEI).
Posso aumentar a contribuição do INSS?
Dependendo do tipo de segurado, o empregado CLT tem o valor deduzido do salário, enquanto o contribuinte individual deve recolher conforme sua remuneração.
Identificar tipos de trabalhos, reconhecer vínculos informais e atividades concomitantes são apenas algumas dicas práticas para aumentar o valor da aposentadoria.
Contudo, a mais importante é realizar um planejamento previdenciário antes de se aposentar.
Muitos segurados contribuem sem planejamento, e uma advogada especializada em direito previdenciário pode oferecer um plano completo para uma aposentadoria mais organizada.
Compartilhe essas dicas valiosas com amigos e conhecidos para que todos possam se beneficiar.
Até a próxima!